Procuro a minha alma… onde está?
Procuro-a, pergunto se a viram…
Sinto-me vazia, carente de valor
A minha alma partiu…
Não a encontro nas vielas sombrias da vida
Mas o meu sopro continua aqui…
Desolada, fui até ao rio
Completamente cansada e triste.
De repente tudo à minha volta se move
A minha alma funde-se saída daquele rio
Sem que eu me mexesse…
Que conforto! O rio devolve-me a alma!
Saio com uma alma mais leve e tranquila
Para regressar à vida a que estou destinada…
A minha briosa vida…
Um sótão cheio de lembranças
ResponderEliminarEscrevi no pó palavras sem nexo
Retirei uma cartola de uma caixa de cartão
E senti ao toque o poder da ilusão
Ilusões…
Um cavalo de pau perdido ao carrocel
Uma estola de um bicho qualquer
Uma escultura talhada a cisel
Uma foto a preto e branco
De uma mulher sem rosto
Uma janela virada para nenhum lado
Uma traquitana a imitar o sol-posto
Bom fim de semana
Mágico beijo
Tão triste nasceu hoje o Verão
ResponderEliminarTão agreste sopra este colérico vento
Tão molhada está esta verde terra
Tão cinza está um coração em desalento
Mentem os que disserem que perdi a Lua
Os que profetizaram o meu futuro de luz
Mentem os que acharam que não me visto de sentimento
Os que acham que apenas a mentira seduz
Acolhi no olhar todas as coléricas vagas que alcancei
Abracei uma roseira e senti o golpe dos espinhos
Senti o aroma errante das hortênsias
Numa viagem por sete caminh
Bom fim de semana
Doce beijo